@dannymontenegro

Danny

Meu nome é Daniele Montenegro (@dannymontenegro), 32 anos, Jornalista, Assessora de Comunicação, Escritora do blog Desejo à Flor da Pele, Professora de Português e Apaixonada pelo São Paulo Futebol Clube, apresento um pedacinho da minha história de amor pelo nosso Tricolor do Morumbi.

Nascida em uma família de mulheres, somos 4 irmãs e com minha mãe somos 5 mulheres meu pai o único homem da família é um dos raros brasileiros que não gosta de futebol. Com isso nada houve na minha infância que me levasse a ter uma admiração pelo futebol e tempos depois um fascínio tão grande pelo Soberano Tricolor do Morumbi.

Me encantava ver os meninos jogando na rua, minha vontade era está entre eles, e estive algumas vezes longe do olhar do meu pai, pois futebol era coisa de menino e era um esporte que ele não gostava, eu adorava os domingos na casa dos meus avós porque era a certeza de que iria assistir aos jogos com meus tios, que pela vontade deles hoje eu seria uma eximia flamenguista, então com 7 anos eu era flamenguista mas não era aquele time que me encantava, eu assistia os jogos não pelo time mas pelo jogo em si.

Pouco me recordo, pois era criança, mas foi no campeonato brasileiro de 1986 ainda chamada Copa Brasil ano marcante para o futebol Brasileiro, por ser um dos campeonatos mais desorganizados e que veio então a dar origem ao clube dos 13 no ano seguinte, e foi em 86 que o tão amado time dos meus tios caiu nas oitavas de final diante do Atlético Mineiro, eu então não tinha mais companhia para os jogos de domingo naquele ano, e segui assistindo sozinha, e o primeiro jogo que assisti sozinha foi São Paulo e Fluminense pelas quartas de final, e aquele time que alguns jogos depois veio sagra-se bicampeão brasileiro de 1986, fez meu coração de menina que pouco entendia bater mais forte. No ano seguinte com a polêmica sobre quem foi de fato campeão brasileiro de 1987 eu já era uma legitima São Paulina.

E o amor pelo Soberano tricolor do Morumbi só cresceu no decorrer dos anos, já conseguia convencer meu pai a me deixar assistir os jogos do tricolor em casa uma vez que na casa dos meus avós meus tios assistiam aos do flamengo e esses jogos não me interessavam mais.

Em 1991 já tinha conseguido convencer minha mãe a me comprar uma camisa do São Paulo, e era essa que eu vestia nos dia dos jogos, mesmo assistindo sozinha, eu então com 11 anos vi o São Paulo conquistar o seu terceiro título brasileiro sob o comando do nosso eterno Telê Santana. Nos anos seguintes com as conquistas das libertadores e mundiais de 92 e 93 o São Paulo Futebol Clube passou a fazer parte dos meus dias, da minha vida, meus cadernos do colégio eram repletos de desenhos com escudo do time, faixas nas cores tricolor se encontravam na cabeceira da minha cama, outras camisas do clube, o trio Rai, Müller e Palhinha eram os meus grandes ídolos, o gol de Müller aos 42 minutos do segundo tempo num jogo que estava empatado com o Millan, e deu o título de bicampeão mundial em 1993 ao tricolor é uma imagem que tenho sempre na lembrança.

Faltava então a grande realização visitar o sacrossanto estádio do Morumbi, eu morando na Paraíba e torcendo por um time do estado de São Paulo, não era fácil imaginar que um dia poderia estar no Estádio Cicero Pompeu de Toledo – O Morumbi, mas isso veio a realizar-se em 1998 quando pude ir a São Paulo em uma capacitação e claro um dos principais locais da cidade que fez parte da minha lista de pontos a visitar. E que emoção foi poder visitar a sala de troféus, ir aos vestiários, lembro-me de ter deixado recadinho no armário do Raí, pisar no gramado, sentar no banco dos reservas, tirar fotos com o mascote e ser fotografada em cima do símbolo é uma sensação indescritível. Já retornei ao Morumbi depois disso sempre em visitas, mas entrar pela primeira vez é uma emoção sem limites.

Morando no nordeste mais precisamente na Paraíba, já fui ver o tricolor jogar em Recife, em Natal e Campina Grande, falta ainda à realização de poder assistir a um jogo do tricolor no Morumbi.

@dannymontenegro é colunista no Soberanos e escreve seus textos nas sextas-feiras.

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