Hoje foi apresentado o novo camisa 10 Tricolor, Jadson recebeu a camisa nada mais nada menos daquele que foi possivelmente o maior camisa 10 do clube e um dos maiores ídolos do São Paulo: Raí, o terror do Morumbi.
Assim vimos passado e presente juntos e sonhamos com um futuro tão glorioso quanto passado.
O carismático Jadson chega com status de quem foi e ainda é um grande ídolo na Ucrânia, onde conquistou:
Três Campeonatos Ucranianos
Duas Copas da Ucrânia
Três Supercopas da Ucrânia
Uma Copa da UEFA
Tudo isso o credência ao posto de camisa 10 do Tricolor.
As expectativas são grandes também, afinal o último a fazer sucesso com essa camisa foi justamente o Raí que ganhou todos os títulos possíveis e que aposentou em 2000, logo se vê a responsabilidade de Jadson.
Agora nos resta torcer, no ano em que comemoramos 20 anos da primeira conquista da Libertadores e Mundial, cujo capitão foi Raí, Jadson e cia se inspirem naquela geração e façam o mesmo sucesso e conquistando grandes títulos.
Amanhã temos mais um clássico contra o time da Marginal S/N. Como sempre os ânimos esquentam uma rivalidade entre os times está cada dia maior. É cada um com seus argumentos e suas provocações.
Durante toda semana muitos Tricolores se lembraram do último confronto que foi MITOLÓGICO, ou seria “CENISSACIONAL”? Nomeiem como preferir aquele jogo o qual Ceni ao marcar o gol de número 100 colocou o time da marginal na história mundial. Mas vejam só, não é sobre esse jogo que quero falar.
Na verdade quero falar de uma final de 1998, o Paulista para ser mais exata. Eu com meus 9 anos vibrei como nunca com aquela vitória. Enfim eu pude ver com entendimento, Raí o terror do Morumbi jogando e fazendo jus ao apelido.
Acervo digital
Três dias antes da final, Raí chegou, treinou e foi para o jogo. Foi simplesmente uma partidaça, ele o dono do jogo fez um gol e o França fez dois gols, Denílson infernizou como pôde a zaga do Corinthians pelo lado esquerdo.
Fim de jogo São Paulo 3 x 1.
Esse foi o primeiro Campeonato Paulista do Mito e um momento inesquecível na minha vida tricolor.
Bora rever esses momentos?
Deu aquele orgulho em rever esses momentos?? Eu em arrepiei aqui!
Vamos com tudo amanhã e que venha mais uma vitória para consolidar esse início de campeonato!
Prazer, meu nome Tábata Caroline, tenho 24 anos, nascida e criada em Alfenas – Sul de Minas Gerais. Faço cursinho e sou filha única de pai “são paulino”, porém cruzeirense e flamenguista roxo.
E o que faz uma mineira ser são paulina? É estranho falar isso, mais na verdade minha paixão pelo futebol surgiu nos tempos da escola quando jogava bola “latinha” com meninos. Então me apaixonei por menino são paulino e, querendo agradá-lo, comprei revista e usava o manto sagrado. Surgiu minha paixão mais profunda e amada! E quem disse que depois larguei meu tricolor?
Mesmo com Raí, o São Paulo não venceu - Imagem: Blog Raposa Azul
Nunca esqueço de um acontecimento da época. Copa do Brasil de 2000 e na final era o Cruzeiro e São Paulo. Estavamos o meu pai e eu assistindo. Fazia frio e eu estava usando coberto azul e infelizmente São Paulo estava perdendo, precisando virar o jogo, mais não conseguia. Meu pai, para me provocar falou: – “Você esta dando sorte pra nós”. Nesse momento, já comecei ficar irritada, mais não havia desistido e ainda acreditava na virada. Mas infelizmente isso não aconteceu e, devido tal coberto, meu pai novamente insistiu na frase: – “Você deu muita sorte!” e riu… Meu sangue subiu cabeça e comecei a chorar muito, enquanto meu pai ria de mim. Acho foi daí que concluí mais ainda minha paixão pelo Tricolor.
De tal forma meu pai me ensinou que futebol é uma arte, mais ser são paulina é dádiva que só quem é pode sentir!
Por Tábata Caroline
@tabata_caroline: Mineira, São Paulina apaixonada e colunista convidada do @Os_Soberanos, escrevendo sempre que há inpiração.
Neste início de semana cheio de expectativas quanto à demissão de Carpegiani e quem será o próximo técnico tricolor, deixo tais especulações de lado, um pouco, e abro um parêntesis aqui, para falar de um dos grandes ídolos do SPFC, pois ele merece todas as menções, homenagens e lembranças da nossa torcida.
O ídolo em questão é o terror do Morumbi, Raí Vieira de Oliveira, o Raí, que completou ontem (domingo), 46 anos de puro talento no trato com a bola e com as pessoas. Vejam a homenagem do site oficial:
Creio que não preciso nem lembrar aqui, todas as alegrias proporcionadas por este craque à torcida soberana, mas lembro uma, que para mim, foi especial para o meu “início” de torcedora são-paulina. A partida épica contra o Barcelona em 1992, valendo o título Mundial de Clubes. O primeiro Mundial a gente nunca esquece, mesmo já tendo três na conta. Vê-lo fazer dois gols, o segundo, belíssimo de falta, e virar um jogo de tamanha grandeza e emoção, jamais sairá da minha mente, mesmo eu tendo apenas 7 anos na época.
Enfim, esse breve momento de nostalgia, juntamente com o atual momento do craque Raí, sim, pra mim não tem essa de “ex-craque”, (quem é craque, é para sempre) me faz pensar que temos um ídolo não apenas no passado, no campo, com a bola no pé, ele vai além disso, e é aí que vem o verdadeiro papel de um líder, um ídolo, uma pessoa que tem o destino de ser exemplo para outras milhares. Além da Fundação Gol de Letra, que já conhecemos pelo ótimo trabalho, (vide a matéria no Esporte Espetacular/Globo http://youtu.be/_fFQ_R73Bos) e outros tantos projetos e ações culturais e sociais, Raí lançará no próximo dia 21 de maio, um livro infanto-juvenil, chamado “Turma do Infinito”, pela Editora Cosac Naify.
O livro é voltado para este público com o intuito de mostrar que para se viver em sociedade, é preciso tolerância. Os direitos do livro serão doados para a Fundação Gol de Letra e o Custo do livro será de R$ 32,00. O lançamento ocorrerá dia 21 de maio, na Livraria da Vila às 11h, conforme o convite abaixo, divulgado pelo próprio Raí em seu twitter, @rai10oficial.
São ações como está que me fazem refletir como um ídolo pode fazer a diferença, de fato, na vida das pessoas, de uma torcida, de uma nação. Raí é um exemplo dentro e fora de campo, assim como o Mito Rogério Ceni, que bem sabemos, ser um desses raros jogadores diferenciados, que nos proporcionam não somente um belo futebol, mas transmitem noções de cultura, sociedade e reflexão. Recentemente, no meu post da semana passada, ainda comentei sobre a dedicação do nosso garoto, zagueiro Bruno Uvini, que se espelha em Rogério ao se dedicar a leitura e a cultura de maneira geral, para aprender a lidar com as palavras, ter raciocínio crítico e se tornar, quem sabe, futuramente, um destes nossos grandes ídolos tricolores. Fato é que muito me orgulha e me deixa honrada, ter pessoas tão especiais como ídolos do meu clube de coração, e espelho para milhares de pessoas, muitas nem tricolores, mas que só de admirarem e se inspirarem em seus trabalhos, já vale todo e qualquer esforço que estes dedicam para fazer valer algo de bom para a sociedade, papel que eles fazem com grande capacidade e que deve realmente ser seguido por todos. Este é o verdadeiro papel de um ídolo.
E por tudo isso que eu estou agora, terminando de escrever este texto às 2:30h da madrugada, com lágrimas nos olhos revendo estes vídeos e tendo a certeza de que fiz a escolha certa, meu time é o maior campeão de todos, em títulos e em pessoas, exemplos.
Quem puder, prestigie o Raí no lançamento do seu livro!
Boa semana a todos!
@lidi__
Catarinense, designer gráfico e são-paulina desde os 7 anos. =D
Antes de qualquer coisa que goleada do tricolor, hein?
Vencemos fácil, foi um show, um espetáculo, apresentação de gala…um time entrosado
Toque de bola envolvente, torcida encantada com o futebol apresentado dentro de campo um time rumo a um título mundial, ninguém segura este time.
Um espetáculo, uma goleada que ficou na história do Maior do Mundo como o dia que Raí marcou cinco gols em uma única partida. Parece pouco?
Não, não é pouco e poucos superaram ou igualaram esta marca. Quem superou foi Sastre que marcou 6 gols na goleada de 9 x 0 sobre a Portuguesa Santista num longínquo 1943. Outros dois jogadores igualaram este número, Augusto em 1950 em um 10 x 0 no Guarani. E Dodô por duas vezes em 1997 numa goleada de 5 x 0 no Cruzeiro e na goleada de 7 x 1 em cima do União São João de Araras. Vale dizer que o União São João aparece na história são paulina também por ter levado o primeiro gol do M1TO.
O ano dos cinco gols de Raí foi 1992, foi a única apresentação brilhante do terror do Morumbi? Não, não foi. Foi uma apresentação de quem é um dos nossos maiores ídolos, a apresentação de quem poderia ser ao lado de Sastre que citei acima quem mais marcou gols em um único jogo pelo São Paulo, não é porque sofreu um pênalti e não bateu, pediu para o Müller cobrar. Alguns podem perguntar o porquê em letras garrafais. Dou minha opinião, simplesmente pela sua humildade e inteligência por saber que fez e faz parte de um grande clube, digo não só um grande clube, apenas e tão somente o Maior do Mundo.
Ah…lembrei disso depois da goleada em cima do Noroeste no último domingo. Confira abaixo lista dos goleadores tricolor:
GOLS JOGADOR PLACAR ANO
6 Sastre São Paulo 9 x 0 Portuguesa Santista 1943
5 Augusto São Paulo 10 x 0 Guarani 1950
5 Raí São Paulo 6 x 0 Noroeste 1992
5 Dodô São Paulo 5 x 0 Cruzeiro 1997
5 Dodô São Paulo 7 x 1 União São João 1997
4 Elyseo São Paulo 4 x 0 Espanha-SP 1938
4 Euclides São Paulo 6 x 1 Ipiranga 1939
4 Euclides São Paulo 5 x 1 Fluminense 1939
4 Leopoldo São Paulo 10 x 0 Ourinhos 1943
4 Luizinho São Paulo 8 x 2 SPR 1944
4 Leônidas São Paulo 12 x 1 Jabaquara 1945
4 Remo São Paulo 12 x 1 Jabaquara 1945
4 Luizinho São Paulo 7 x 0 Juventus 1946
4 Luizinho São Paulo 7 x 1 Barretos 1946
4 Teixerinha São Paulo 7 x 1 Flamengo 1946
4 China São Paulo 8 x 0 Araçatuba 1949
4 Lanzoninho São Paulo 4 x 1 Nacional-SP 1956
4 Zezinho São Paulo 5 x 1 XV de Piracicaba 1956
4 Ney Blanco São Paulo 7 X 0 Linense 1957
4 Gino São Paulo 6 x 2 Ponte Preta 1957
4 Prado São Paulo 8 x 0 Noroeste 1965
4 Paraná São Paulo 6 x 1 Portuguesa Santista 1965
4 Serginho Chulapa São Paulo 4 x 0 Ferroviário 1982
4 Guilherme São Paulo 4 x 1 Tenerife-ESP 1993
4 França São Paulo 7 x 0 Bangu 2002
4 Luís Fabiano São Paulo 6 x 0 São Raimundo-AM 2003